Profibus

O Profibus foi o primeiro fieldbus padronizado internacional, aberto e independente do produtor para construção, fabricação e automação de processos (de acordo com EN 50170). Existem três versões diferentes: Profibus FMS, Profibus DP e Profibus DP. Profibus FMS (Fieldbus Message Specification) é apropriado para a troca de dados orientada a objeto na célula e na área de campo. Profibus PA (automação de processos) cumpre o requisito da indústria de processos e pode ser usado em áreas intrínsecamente seguras, e áreas não intrínsecamente seguras. A versão DP (periferias descentralizadas) é para a troca rápida de dados no domínio da automação da construção e de fabricação encoders POSITAL são ideais para esta área.

Um sistema Profibus consiste em um ou mais mestres e um ou mais escravos, que são conectados por cabos e plugues de bus. Um segmento de bus é composto por um máximo de 32 dispositivos de campo. Se forem necessários mais dispositivos, é possível ligar mais segmentos de bus usando repetidores (amplificadores de sinal). No final de cada segmento de bus deve ser usado um resistor de terminal. O número de escravos que pode ser operado por um mestre depende da estrutura de memória interna do mestre. Até 126 estações podem estar envolvidos na configuração máxima de um sistema PROFIBUS. O mestre é em geral realizado como um módulo de conexão no o sistema de controle ou como um cartão de interface de PC. Dispositivos escravos típicos são sensores, atuadores, transdutores ou elementos de visualização. O encoder POSITAL funciona como um escravo no sistema PROFIBUS.

Usando uma ferramenta de configuração de software, gera-se um banco de dados que contém a estrutura de rede com os dados necessários de configuração e parametrização. O mestre acessa este banco de dados e transmite os dados de configuração para os usuários adequados quando o sistema Profibus é ligado. Após esses dados serem recebidos e armazenados pelos diferentes usuários, o sistema muda para o modo de intercâmbio de dados. O Profibus opera de acordo com o princípio mestre escravo com passagem de fichas. O mestre regula o tráfego de bus. O pedido de entrada de dados e a escrita de saída de dados entre o mestre e os escravos são executadas ciclicamente. Se houver vários mestres, o direito de acesso é regulamentado pela troca de uma ficha.

Encoder POSITAL Encoder com Interface Profibus

O encoder POSITAL opera no PROFIBUS como um escravo. É possível fazer uma configuração simples e direta usando-se o arquivo GSD fornecido (folha de dados eletrônicos). No início da configuração, são determinados o endereço do dispositivo (que identifica exatamente o encoder) e da classe do dispositivo. A classe do dispositivo selecionado determina as especificações do encoder.

A organização profissional de usuários de bus (PNO) descreve os perfis obrigatórios dos encoders, que são chamados de encoders de classe 1 e classe 2. Os encoders rotativos absolutos da classe 1 não podem ser parametrizados, enquanto que os encoders rotativos de classe 2 podem ser parametrizados. Além disso, os encoders rotativos POSITAL têm funções adicionais específicas do fabricante (por exemplo, velocidade de saída) que podem ser definidas durante a configuração do dispositivo.

A seleção da classe de dispositivo também determina o tamanho dos dados de entrada e saída. Após ser feita a seleção da classe do dispositivo, os parâmetros adequados (por exemplo, a resolução, o sentido da volta, interruptor de limite de software, etc.) são salvos em um banco de dados e transferidos para o encoder rotativo ao se iniciar o sistema. Os dados podem ser lidos a partir do encoder rotativo (por exemplo, o valor da posição) ou transferidos para o encoder (por exemplo, valor pré-determinado) usando-se os endereços de entrada e saída determinados na configuração. A taxa de transmissão é também determinada na configuração e é detectada automaticamente pelos encoders rotativos RABA. Neste sistema não são necessários ajustes adicionais.